Conforme prometido, inauguro aqui um espaço para contar a minha viagem de bicicleta a Santiago de Compostela.
Não será um relato exaustivo, mas um recordar daqueles momentos que não quero apagar da memória, para um dia poder contar aos netos!
Espero que gostem
PM
A minha peregrinação a Compostela
A ideia já tinha barbas.
Começou naquelas “conversas de café” com o Oscar.
Santiago de Compostela é um local de sonho... Quer pela beleza milenar, quer, sobretudo, pela mística e religiosidade que lá se vive. Afinal (reza a lenda) lá estão os restos mortais do apóstolo Tiago, um dos Doze!
Andámos anos a pensar nesta aventura.
Procurávamos na Rede, sítios com informações, fotos, conselhos.
Que bicicletas levar, como tratar dos alforges, quais os percursos, tudo!... Ou melhor, quase tudo, como vamos ver.
Quando o João e a Sara, meus companheiros da catequese, pensaram em lá levar o nosso grupo de Crisma, a ideia materializou-se!
"E que tal, como forma de reconhecer o caminho, fossemos de bicicleta?" Alvitrei.
Não conhecíamos nada...
Na Internet encontrávamos “boa” informação.
O Caminho estava bem sinalizado? Que tipos de pisos íamos encontrar? Que dificuldades? Onde dormir e quais as condições dos albergues?
Não nos poderíamos pôr ao Caminho com vários “miúdos” se termos o mínimo de conhecimento daquilo que nos esperaria.
O João desde logo concordou. A Sara, e este é o problema dos estudantes, tinha exames na Universidade, por isso dificilmente estava disponível.
Apesar de tudo, lá marcámos o início da viagem para dia 17 de Abril.
Convidámos algumas pessoas para se juntarem à nossa aventura. Entre elas a Cris (minha mais que tudo) a Dora, a “Rosete Lisete Graciete” Susete e o Zé, que aceitaram o repto.
A equipa estava formada!
A aventura ia começar!
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